Qual a relevância da Análise de Falha no Ambiente de Manutenção?

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Para realizar a análise de falha é essencial desenvolver uma metodologia para prevenção de defeitos ao invés de detecção e correção, reduzindo as falhas potenciais.

Legal! Mas, o que é falha potencial?

Observe que na curva P (potential failure) e F (functional failure), a falha potencial frequentemente antecede a falha funcional. Ambas são sinais de que uma falha está ocorrendo ou prestes a ocorrer. Assim, a falha potencial é o ponto em que a deterioração da condição ou desempenho do ativo pode ser detectada.

Curva PF – Adaptado https://assetinsights.net/Glossary

A análise de Falha “Desempenha um papel essencial para garantir a eficácia da Manutenção, pois analisa a ocorrência de um determinado problema e cria contramedidas para a CAUSA RAIZ. ”

Para isso, será necessário mapear os processos para que, posteriormente, a análise de falha seja capaz de identificar as não conformidades, visando à preparação de propostas de melhoria com o objetivo de manter as atividades realizadas no equipamento sob controle e dentro do previsto (disponibilidade e confiabilidade).

Também, a análise de falha é um potencial recurso de desenvolver e preparar sua equipe, a medida em que, a partir dessa análise, elabora-se padrões e procedimentos de trabalho específicos, visando estabelecer a melhor maneira de abordar um determinado risco bem como tomar decisões assertivas na escolha de ações preventivas ou corretivas.

Assim, a proposta é analisar a ocorrência de um determinado problema e encontrar a sua causa raiz, ou seja, aprofundar até encontrar o fator gerador da falha, a fim de evitar a sua reincidência e solucionar definitivamente o problema.

A pergunta que não quer calar:

  • É preciso fazer análise da causa raiz em todas as falhas de todos os equipamentos da empresa?
  • Não! Você precisa estabelecer critérios de priorização e criticidade para realização da análise de falhas.

Cabe aqui destacar, para realizar a análise de falhas é essencial ter um registro de intervenções disponível e confiável, contendo no mínimo:

1) Dados, detalhamento do equipamento e sua localização (TAG);

2) Sintoma (descrição do problema);

3) Causa (por que);

4) Ação (descrição da intervenção).

Isso é fundamental, pois, auxilia na identificação da causa raiz e evita que o sintoma não seja confundido com a causa primária ou secundária.

Por isso, disseminamos o mantra “preencha todas as informações nas OS, porque este é o principal documento da manutenção, fonte para formação de histórico e fonte para tomada de decisão. ”

Assim, a manutenção inteligente e de melhoria visa otimizar o ciclo de vida dos ativos, tratando de encontrar as causas fundamentais das falhas para que se consiga ultrapassar as características técnicas do equipamento.

Além de sanar os sintomas das falhas, visa encontrar as causas fundamentais e a partir disso proporcionar melhorias nos equipamentos a fim de evitar novas falhas. Este tipo de manutenção contribui, entre outros aspectos, com o aumento da confiabilidade, por tratar de diminuir a probabilidade de ocorrência de falhas.

 

Dica Gênesis para o Gestor:

É preciso estar atento as seguintes questões:

  • Como a ação proposta corrige o efeito (consequência) da falha?
  • Como essa ação elimina a causa raiz da falha?
  • Como essa ação facilitará a detecção de uma falha igual ou similar no futuro?
  • O que aprendemos com todo esse processo?

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