Manutenção Lean: Análise dos Resultados para Ação Certa

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As organizações investem na estruturação de um Sistema de Gestão de Manutenção com o intuito de atingir a alta performance e eficiência produtiva, porém, em alguns casos, negligenciam etapas fundamentais.

Neste contexto, sob a ótica do Ciclo PDCA, as empresas elaboram o planejamento (P) e executam a implantação do sistema (D), entretanto, apesar de monitorar o desempenho através dos indicadores (C), dedicam poucos recursos à análise dos resultados e definição das ações de melhoria (A), mesmo sabendo que para alcançar as metas é essencial o giro completo do ciclo.

Da mesma forma, ao longo deste processo, é necessário filtrar e armazenar as informações mais relevantes, criando um banco de dados sólido e confiável que possibilite comparar os resultados, verificar seus efeitos e suas reincidências.

Assim, a análise de resultados torna-se um instrumento na tomada de decisão assertiva, produzindo em curto, médio e longo prazo o aumento da disponibilidade, redução dos custos de manutenção, diminuição dos itens em estoque, melhoria da mantenabilidade e confiabilidade.

A tomada de decisão pode partir de um problema ou de uma oportunidade encontrada no processo de Manutenção. Por isso, é necessário reconhecer e interpretar de forma racional o que está evidenciado pelos indicadores, considerando sua exatidão e reciprocidade bem como o conhecimento dos parâmetros definidos e as metas propostas para cada medição.

As etapas para a correta tomada de decisão envolvem:

  • O diagnóstico do problema ou da oportunidade;
  • O planejamento das soluções (resolução ou melhoria);
  • A projeção e comparação das consequências das alternativas;
  • A avaliação dessa consequência e escolha de um curso de ação,
  • A elaboração do Plano de Ação.

Basicamente, a análise dos resultados através dos indicadores de performance fornecerá o suporte necessário para a execução das melhores práticas, isso indica executar as atividades básicas de modo certo e fazendo o melhor do melhor.

Para realizar eficientemente a gestão da confiabilidade e da manutenção é preciso que o plano de ação satisfaça as exigências de seus elementos fundamentais, ou seja:

  • Prevenção da manutenção;
  • Inspeção do equipamento;
  • Priorização das atividades;
  • Plano de trabalho;
  • Tempo de trabalho;
  • Execução do trabalho;
  • Eliminação de problemas (causa raiz);
  • Ciclo de Vida útil dos ativos;
  • Utilização de ferramentas e metodologias WCM.

Portanto, ao elaborar o plano é essencial contemplar as ações capazes de: reduzir o custo de manutenção; reduzir as paradas não programadas; realizar o diagnóstico automático; fazer a solicitação de manutenção automaticamente; reduzir o tempo de inicialização do processo.

 

Dica Gênesis para o Gestor:

A análise dos resultados através dos indicadores mostra o percentual que o equipamento ficou disponível para produção sem a ocorrência de intervenções, identifica o tempo utilizado em reparos e entre as falhas bem como o tempo utilizado na manutenção propriamente dita e na ação da equipe de manutenção.

A partir dessas informações compiladas e interpretadas é possível alimentar o sistema e gerar os relatórios gerenciais que servirão como apoio para a tomada de decisões que agreguem valor para o aumento do desempenho, qualidade, segurança e produtividade, consequentemente, da disponibilidade dos ativos.

Também, a análise dos resultados serve como fonte confiável de dados na argumentação para negociação sobre os investimentos necessários na melhoria da Gestão Estratégica da Manutenção.

 

Autores: Mara Rejane Fernandes e Moisés Fernandes Dias

 

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